Do Escritor

Para

image
Olá! Bem-vindos ao blog

Causa e Efeito

Causa e Efeito foi criado por Alan da Cruz e Rogers Bonamigo em Julho de 2017 com o intuito de mostrar ao leitor seus trabalhos de escrita. Com os mais variados gêneros, o Causa e Efeito começa com histórias, contos e séries voltados ao terror, mais puxado para o estilo Creepypasta que ronda os blogs de terror Brasil a fora.

Também fundadores do blog Ler Pode Ser Assustador, Alan e Rogers iniciam mais um trabalho, desta vez, focado apenas em conteúdo Autoral. Desta forma, o blog não publica outra coisa se não apenas o que foi escrito por nossos integrantes e os compartilha para todos aqueles que amam ler, além de estarmos de portas abertas a qualquer outro escritor que deseja ampliar o alcance de seus fãs num startup, compartilhando aqui o seu trabalho.

Esperamos que gostem do que irão encontrar por aqui e aguardamos o seu feedback!

Faça Parte da Equipe de Escritores!

PUBLICAÇÕES

Presságio

Ela caminhava, caminhava pela rua escura, o tempo chuvoso, sua roupa molhada.

Ela estava a alguns metros a minha frente, nós dois molhados pela chuva, nós dois trabalhamos juntos, no mesmo lugar.

São 22:00h, ela se chama Camilla e também é minha vizinha, mas nunca me deu importancia.

Meu celular toca, movendo o meu olhar que estava fixado nela para o aparelho em minhas mãos.

“A tim informa, você tem até o dia 06/06 para efetuar uma recarga ou sua linha será cortada”, é o que dizia a mensagem.

Voltei meu olhar para a moça, espera, aonde ela foi?


Ela não estava mais a minha frente, nem pra lado nenhum que eu olhava, faltavam 3 quarteirões para sua casa e ela estava a menos de 15 metros de mim. Pra onde ela foi?

Perei, a chuva caindo em meu rosto, enchuguei os olhos para ver melhor. De repente, toda a luz que clareava a rua se vai, fico totalmente na escuridão. Rápidamente aperto uma tecla de meu celular fazendo seu visor acender, o direciono para o chão e continuo a andar.

- Sorte minha ser aprova d’agua, ou dificultaria minha chegada até em casa.

Ploft!

Ouço o barulho de algo grande caindo no chão perto de mim. Viro me para os lados apontando a luz do celular para tentar ver o que originou esse barulho.

Meu olhos se arregalaream, meu coração disparou... Era ela, caída no chão. Em três passos eu já estava sobre ela, me agachei e fui tentar socorre-la. Seu rosto estava todo ferido, é como se a pancada fosse resultande de uma queda altissima, mas não havia como, ela não poderia ter subido no prédio a nossa frente e saltado de lá.

Ela ainda agonizava em dor em meus braços.

- Calma, calma, você vai ficar bem! Peguei meu celular, disquei para emergencia. Tudo o que eu conseguia ouvir era estática. Tentei novamente, não funcionou.

Olhei novamente para o rosto dela, o que era bonito antes, agora estava com um corte enorme e vertendo sangue, seus olhos fixos em mim, sua expressão de pânico. Ela não conseguia se mexer direito, muito menos falar, apenas grunhia. Seus olhos fixos em mim... Não, eles não estavam olhando para mim, gelei, virei minha cabeça para trás, havia um vulto de sobretudo preto, olhos vermelhos e o que pareciam ser asas, asas negras com com enormes esporas ponteagudas, seus braços eram incrivelmente extenços, suas mão com garras afiadissimas.

E, com uma velocidade incrivel, veio para cima de mim, me agarrou pelo pescoço com uma de suas mãos e, antes que eu percebesse, estavamos no céu, bem lá no alto.

Ele me posicionou com seu braço, minha face frente a sua, eu só podia ver seus olhos vermelhos e macabros. De repente, ele começa a falar, seus dentes afiados e brancos me dizendo:

- Jhony, Jhony, já está tarde... Até que horas pretende... Jhony, acorde!

Com isso abri meus olhos, minha visão ensebada. Olhei para o lado e vi Camilla.

- Jhony, já esta tarde, não vai para casa?, dito isso ela se virou e saiu da sala.

Peguei meu casaco, meu celular, eram 21:45h, virei e também saí.

Chegando a porta de entrada do trabalho percebi que estava chovendo, eu pude ver Camilla a alguns metros a frente, saí do prédio e dei uma olhada para o céu, a chuva já caindo em meu rosto. Vi alguma coisa passar numa velocidade incrivel entre os predios, continuei andando e olhando para Camilla. Ela é tão linda... 

A Moça de Cabelos Escarlate - Parte 1

Noite de sexta, depois de um dia cansativo de trabalho, na verdade, depois de uma semana inteira cansativa. Chego em casa, tiro meu calçado e vou direto para o banheiro tomar uma ducha para aliviar o estresse.

Saio do banheiro, vou para meu quarto me trocar, olho para o relógio que está em cima do meu balcão, são 22h37min, não parece, mas o tempo voa.

Após ter me ajeitado, preparado algo para comer, fui direto para frente do computador. Abri o facebook, fiquei animado, havia bastantes atualizações, e três novas solicitações de amizade, cliquei sobre e fui ver quem desejara ser meu amigo.


Havia solicitação de duas mulheres e um rapaz, o rapaz era um que eu já havia esbarrado lá no meu trabalho, o carro dele vive dando problemas, o cara é mais chato que não sei o que, recusei a sua solicitação de amizade.

Uma das garotas se chama Gabriella Anooy, bonita até, parecia ter uns vinte anos, aceitei sua solicitação de amizade, e fui verificar se ela estava online, infelizmente não, aproveitei e fui ver suas fotos. Ela é mestiça de japonês ou chinesa, não sei ao certo, seu sorriso é bem grande, daqueles que parecem mostrar todos os dentes, seus olhos castanhos, e seu penteado fazendo uma franjinha em sua testa, ela é bem bonitinha, talvez eu converse com ela quando estiver online. 

Fui ver a outra garota.

Ela tinha um nome estranho, uma foto de perfil um tanto que fora do normal, não que fosse feia, muito pelo contrário, ela é muito linda mesmo, uma beleza sem igual, seus cabelos vermelho escarlate, olhos verdes, sua maquiagem estava meio borrada, como acabara de chorar, mas seu rosto não era de tristeza e sim alegria, ela era encantadora, muito atraente. Seu nome, diferente de todos que eu já vi: Aaba Mania. Pensei que poderia ser um perfil fake, então, fui matar minha curiosidade. 

Abri seu perfil e fui até fotos. Infelizmente eu não podia visualizar nenhuma de suas fotos, pois as mesmas só podiam ser visualizadas por amigos. Eu pensei então: Por que não? Levei o ponteiro do mouse para a área em que dizia “Aceitar Solicitação de Amizade?”. Cliquei em cima, e, no mesmo instante, como em um piscar de olhos, as palavras que lá estavam escritas pareceram ter mudado, pensei eu que talvez fosse meu cansaço, elas mudaram para algo escrito: “Aceitar Solicitação de Pacto?”, esfreguei meus olhos, olhei novamente e já estava escrito: “Amigos”. Não dei muita bola. 

Fui novamente às fotos, tinha cerca de trinta fotos dela no perfil, trinta fotos de puro nada, todas elas, com exceção da foto de capa, eram todas imagens pretas. Não me admira ser fake, já era de se esperar. 

E, ainda movido pela curiosidade, fui em “linha do tempo”. Tinha algumas coisas que ela curtiu alguns textos, e imagens, coisinhas de amor, fofuras. Decidi então sair do face dela, e, por algum motivo, meu navegador travou, não conseguia fechá-lo. Ele havia travado bem em sua foto de perfil. “Deus, ela é muito atraente”, pensei. 

Mas o que diabos estou pensando? Resmunguei. "Nem é ela nessa foto!".

Já com sono, apertei com força o botão do PC e o desliguei. Fui ao banheiro, voltei, apaguei a luz e me deitei.

- Querido... Querido... Hora de levantar.

Com essas palavras abri meus olhos, ainda sonolento. Meu coração gelou quando me lembrei de que não poderia haver mais ninguém na casa, eu moro sozinho. Com um pulo saltei da cama, peguei a cadeira da minha escrivaninha e me direcionei, em posição de ataque, para o lado de que veio a voz. 

Falei com um tom alto e feroz: “Quem está aí?”.

Não obtive nenhuma resposta, enfatizei: “Quem é que está aí?”, enquanto andava lentamente em direção à porta aberta de meu quarto que dava para o corredor.

Com um movimento rápido, olhei para o corredor, não havia nada nele. Repeti mais uma vez para ter certeza, “tem alguém aí?”. Não houve nenhuma resposta. Me dirigi à cozinha, depois à sala, até ter verificado toda a casa.

- “Só pode ter sido um sonho”, disse para mim mesmo.

Olhei dessa vez, para o relógio de parede que estava na cozinha, eram incríveis 7hrs da manhã. Nunca que eu acordaria a essa hora em pleno sábado, mas voltar a dormir agora eu não conseguiria. Preparei um café bem forte, abri a geladeira peguei mortadela e a maionese, coloquei em meu pão, liguei a TV nos noticiários, e tomei o café.

- “Ah que saco! Não passa nada de bom nessa merda”, resmunguei. Desliguei a TV e voltei para meu quarto. Meu PC estava ligado. 
-“Não me lembro de tê-lo deixado ligado essa noite, bom não importa”, pensei. 

Sentei-me frente à tela, abri novamente o face, para minha surpresa tinha uma nova mensagem para mim. Curioso, fui ver de quem era. Era daquela mulher fake, a Aaba, era uma mensagem esquisita, não fazia muito sentido, nela dizia: 


Um Inferno

Dias Será

Nesses Dois
Sua Vida
Nova Senhoria
Adore Sua
Me Ame
Me Ame
Agora é Minha
Sua Alma
Você Aceitou
O Pacto
Vendo

- Mas o quê? Pensei ao terminar de ler. Não havia entendido nada, eu iria perguntar que merda foi aquela que ela me escreveu, mas estava off. Foi então que percebi. Li novamente o que ela havia escrito, de baixo para cima, meu coração disparou, eu olhei para a foto dela, me veio um sentimento estranho, algo que nunca havia sentido antes, os olhos dela pareciam tão lindos, lindos, tão lindos...

De repente a claridade que passava pela janela do meu quarto se foi, todo ele estava inundado em escuridão, apenas a tela de meu computador e o relógio digital clareando fracamente meu quarto, olhei para o relógio, eram 22h37min, me espantei. 

- O... O que está havendo aqui? Disse em voz alta. 

- A minutos atrás ainda era de manhã, como pode ter escurecido? O que aconteceu comigo? 

De repente, um barulho vem de meu PC, havia chegado uma nova mensagem, era dela... Ela estava on agora...

O Acordo - Parte 2


Naquele instante, ele vislumbrou tudo o que resultaria daquele acordo. Enquanto seus lábios estavam colados nos dela, ele viu seu futuro, sua casa, seu emprego, seu carro, sua fazenda e tudo o que um fazendeiro bem sucedido pode querer. E mais... Ele viu sua mulher e filhos. Eram dois. Uma linda menina e um menino, igual ao pai. Nesse instante ele voltou a si, e as duas bocas se afastaram. 

- Nossa, o que foi isso? 
- Esse é o futuro que você e sua família terão. 

- O quê? Como assim? Como isso é possível? 
- Eu já disse, e torno a repetir. Eu vou ajudá-lo. 

- Quando? E como?
- Amanhã. Você verá. Agora leve seu balde cheio de peixes e alimente sua mulher. Ela precisa de muitos nutrientes para fortalecer as duas crianças que carrega no ventre. 

Scott olha para o balde e não acredita no que vê. O balde estava cheio de grandes peixes. Ele volta a olhar para a mulher, mas ela já não estava mais lá. Ele estava só, em uma encruzilhada mal iluminada pela fraca luz da lua. Então o homem carrega, com dificuldade, o balde e faz seu caminho de volta para casa, incrédulo, porém, feliz. 

***

Judith ouve a porta se abrindo. 

- Droga Scott, porquê demorou tanto?
- Me desculpe amor, mas olha o que consegui pra gente!

- Nossa, não acredito! Vou prepará-los agora mesmo amor!
- Eu ajudo você minha Deusa!

Antes de pegar aquele balde farto de peixes o casal apaixonado se beija. Felicidade irradia de suas faces. 

Os dois preparam o alimento e se deliciam com a saborosa carne acompanhada de saladas. Enquanto jantam, os dois conversam sobre como poderiam resolver os problemas financeiros. Scott desconversa, foge do assunto e pede para que sua mulher apenas aprecie a boa comida, que tudo se resolveria no dia seguinte. 

Era tarde da noite, Scott dormia com sua mulher quando ouve um barulho e acorda. Ele se levanta, tomando cuidado para não despertar sua mulher. O estranho barulho parecia vir da cozinha. Era como se algum animal estivesse revirando o lixo. Ele chega até a cozinha e acende a lamparina, revelando uma estranha criatura revirando seu lixo, comendo as entranhas dos peixes. 

Ele se assusta, não sabe que tipo de animal horrível e nojento era aquele. Pega então um pedaço de ripa que estava apoiando a porta do quarto para que não fechasse e mira na criatura, pronto para desferir um golpe, mas para assim que a criatura começa a falar. 

- Eu vim lhe trazer a salvação.

Os olhos da criatura brilham num vermelho intenso. A criatura se contrai e começa a fazer estranhos movimentos até que, por fim, vomita os restos que havia comido. A criatura com seus pequenos braços o estica e com sua mão pega algo da nojeira que acabou de vomitar. Uma pedra dourada e brilhante, e sorri soltando levemente uma gargalhada arrepiante. A lamparina se apaga. 

- Scott? Amor? Acorda amor!

Scott abre seus olhos. 

- Nossa, que sonho louco. 
- Eu que o diga! Você está bem querido?

- Bem melhor agora. Nossa, já é de manhã?
- Sim, amor.

- Tenho que levantar. Preciso ir para a cidade. Tenho que dar um jeito na nossa situação. 
- Tudo bem amor. Vou esquentar uma água para que possa tomar um bom banho. E farei também um chá para o desjejum. 

Judith se levanta, veste uma camisola velha e toda encardida e sai do quarto. Scott esfrega seu rosto, estica os braços e se despreguiça. 

- Ai meu Deus! Amor! Amor! - Judith grita da cozinha. Scott levanta-se num pulo e corre até ela que estava agachada no chão e se vira, mostrando a Scott não só uma, mas algumas pepitas de ouro em meio ao lixo revirado no chão.

- Como não vimos isso antes amor! Isso vai resolver nossos problemas! 

Scott estava boquiaberto. O que viu naquela noite era real. 

No mesmo dia o casal estava a dormir, desta vez, numa cama melhor, dentro de uma casa melhor, numa fazenda só deles e com comida a vontade. Todos os seus problemas pareciam estar resolvidos, exceto por uma coisa.

A moça que Scott encontrou retornou, dessa vez em seu sonho, totalmente nua. Ela se insinuou para ele e os dois pecaram. Pouco antes de acordar, ela lhe disse:

- Tomarei para mim um de seus filhos...

Scott acordou assustado com os gritos de dor de sua mulher. Ela estava em trabalho de parto. 

Para Judith, foi uma surpresa saber que não era uma, mas duas crianças em seu ventre, um menino e uma menina. O casal, depois de alguns dias, decidiu chamá-los de Matthew e Anna Barker.
Entre em Contato
JOHN DOE
+123-456-789
Melbourne, Australia

Advertisement

FOLLOW US @ INSTAGRAM

About Me